Acompanhando a repercussão positiva de outros movimentos, como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, que tratam respectivamente do câncer de mama e de próstata, o Maio Amarelo pretende estimular as pessoas a realizar atividades voltadas à conscientização, ao debate das responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão.
A marca que simboliza o movimento, o laço na cor amarela, tem como intenção inicial colocar a necessidade da sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma verdadeira epidemia e, consequentemente, acionar cada cidadão a adotar comportamento mais seguro e responsável, preservando vidas.
Em Rio do Sul, uma das principais ações é a passeata “Atenção pela Vida”, prevista para o dia 23, às 9 horas, com concentração e saída na Praça Ermembergo Pellizzetti. No mesmo dia, a carreta Cinema Rodoviário, da PRF, vai exibir filmes de conscientização sobre segurança no trânsito. A Guarda Municipal também vai fazer blitze educativas durante o mês de maio, com entrega de brindes, em vários pontos da cidade.
Mortes e sequelas pela violência no trânsito
A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a Década de Ações para a Segurança no Trânsito. O documento foi elaborado com base em um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) que contabilizou em 2009 cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.
Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.
O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.
0 comentários Goocle+ 0 Facebook
Postar um comentário